Flores de Música, Martin y Coll - Parte I
MÚSICA POÉTICA - 7 A 11 DE JUNHO – ONLINE 1º CONGRESSO MÚSICA POÉTICA: Discursos retórico-musicais da Europa ao Brasil do séc. XXI Coordenação do Congresso: - Coordenação Geral Flávio Barbeitas (Coordenador PPGMUS) - Idealização e coordenação geral Robson Bessa (Pós-doutorando PPGMUS) - Equipe de coordenação: Adelino Frazão (Doutorando UFMG) Alfredo Werney (Doutorando UFMG) Carlo Arruda (Doutor UNICAMP) Caroline Peres (Mestre - UFMG) Elise Pittenger (Prof.Dra UFMG) Gustavo Bracher (Doutorando UFMG) Gustavo Elias (Graduação - UFMG) Marco Teruel (Doutorando UFMG) Marina Mafra Mestranda (ESART-Portugal) Sérgio Anders Prof. Dr (UFAM) Musica Poetica é uma expressão que faz uma referência direta à importância dos conceitos, termos e estratégias de persuasão da retórica clássica que foram sistematicamente aplicados à música. A nova linguagem musical criada no Barroco, a monodia acompanhada, surgiu do anseio de expressar todas as gamas dos afetos humanos, e de acordo com Manfred Bukofzer, sobretudo, as paixões violentas. Nesse contexto, a seconda pratica, como a monodia foi batizada por Monteverdi, se apropriou do Delectare, docere e muovere criando suas próprias figuras retóricas a partir das figuras da retórica literária. Apesar de estar fortemente ligada ao Barroco, podemos afirmar, baseados em Walter Ong, que a cultura ocidental no tocante às suas manifestações intelectuais e acadêmicas podem ser descritas como uma cultura retórica até a revolução industrial e o advento do romantismo. Como a monodia sobreviveu até nossos dias, é natural percebermos o uso de estratégias retórico-afetivas similares ao Barroco como vemos na música popular. Entretanto, apesar de ter perdido a proeminência nos séculos XIX e XX, a Retórica não morreu, talvez apenas tenha mudado de poéticas... O Congresso Musica Poetica ilustrará este maravilhoso diálogo entre música, literatura e sociedade a partir de concertos, palestras, comunicações e conferências de pesquisadores consagrados, pós-graduandos, iniciantes em pesquisa e artistas brasileiros e estrangeiros.
MÚSICA POÉTICA - 7 A 11 DE JUNHO – ONLINE 1º CONGRESSO MÚSICA POÉTICA: Discursos retórico-musicais da Europa ao Brasil do séc. XXI Coordenação do Congresso: - Coordenação Geral Flávio Barbeitas (Coordenador PPGMUS) - Idealização e coordenação geral Robson Bessa (Pós-doutorando PPGMUS) - Equipe de coordenação: Adelino Frazão (Doutorando UFMG) Alfredo Werney (Doutorando UFMG) Carlo Arruda (Doutor UNICAMP) Caroline Peres (Mestre - UFMG) Elise Pittenger (Prof.Dra UFMG) Gustavo Bracher (Doutorando UFMG) Gustavo Elias (Graduação - UFMG) Marco Teruel (Doutorando UFMG) Marina Mafra Mestranda (ESART-Portugal) Sérgio Anders Prof. Dr (UFAM) Musica Poetica é uma expressão que faz uma referência direta à importância dos conceitos, termos e estratégias de persuasão da retórica clássica que foram sistematicamente aplicados à música. A nova linguagem musical criada no Barroco, a monodia acompanhada, surgiu do anseio de expressar todas as gamas dos afetos humanos, e de acordo com Manfred Bukofzer, sobretudo, as paixões violentas. Nesse contexto, a seconda pratica, como a monodia foi batizada por Monteverdi, se apropriou do Delectare, docere e muovere criando suas próprias figuras retóricas a partir das figuras da retórica literária. Apesar de estar fortemente ligada ao Barroco, podemos afirmar, baseados em Walter Ong, que a cultura ocidental no tocante às suas manifestações intelectuais e acadêmicas podem ser descritas como uma cultura retórica até a revolução industrial e o advento do romantismo. Como a monodia sobreviveu até nossos dias, é natural percebermos o uso de estratégias retórico-afetivas similares ao Barroco como vemos na música popular. Entretanto, apesar de ter perdido a proeminência nos séculos XIX e XX, a Retórica não morreu, talvez apenas tenha mudado de poéticas... O Congresso Musica Poetica ilustrará este maravilhoso diálogo entre música, literatura e sociedade a partir de concertos, palestras, comunicações e conferências de pesquisadores consagrados, pós-graduandos, iniciantes em pesquisa e artistas brasileiros e estrangeiros.